Processos de produção

Os processos de secagem e armazenagem dos nossos produtos são realizados utilizando a mais alta tecnologia, buscando segurança e eficiência das operações e qualidade dos produtos. Esse processo abrange as atividades desde o campo até o recebimento e armazenagem nas unidades da Arrozeira Banhado. O transporte do arroz e da soja até a unidade de armazenamento é realizado com o máximo de cuidado, a fim de preservar a qualidade dos grãos. Cada etapa do processo é inspecionada e ajustada para que se obtenha um produto de excelente qualidade.

Gado de corte de Aceguá - RS.

A criação do gado, com trabalho continuo em melhoramento genético a Arrozeira Banhado, busca somente animais com características de desempenho adequadas para maior produção de carcaça em um período menor de tempo de engorda a campo em pastagem de azevém trevo e cornichão.

Estrutura Física

Arrozeira Banhado conta com uma moderna estrutura de secagem e armazenagem de arroz. Tem capacidade para estocar 45 mil toneladas de arroz em suas unidades. Recebendo 1.500 ton/dia.

Meio Ambiente

Nas áreas cultivadas pela Empresa, é feito o recolhimento de filtros de lubrificantes e de embalagens vazias de agrotóxicos para posterior envio a pontos de coletas. São utilizados tanques de combustível e rampas de lavagem com caixas de retenção de resíduos, para reduzir possíveis impactos negativos ao meio ambiente.

Sistema Plantio Direto não é empregado corretamente

O mais comum entre os agricultores é o processo simples de semeadura direta ou plantio direto, que refere-se apenas ao abandono do preparo intenso do solo e a manutenção de resíduos culturais na superfície. Porém, o Sistema Plantio Direto exige diversas outras ações para ser de caráter sustentável ao campo

O dia 15 de abril foi instituído a data Nacional da Conservação do Solo desde 1989, como aponta o engenheiro agrônomo, Doutor em Ciência do Solo e Pesquisador da Embrapa Trigo, José Eloir Denardin. A conservação do solo parte da agricultura conservacionista, conduzida sob a proteção de um complexo de tecnologias de caráter sistêmico, objetivando preservar, manter e restaurar ou recuperar os recursos naturais, mediante o manejo integrado do solo, da água e da biodiversidade, devidamente compatibilizado com o uso de insumos externos, como observa Denardin.

Um dos exemplos de conservação de solo capaz de induzir caráter de sustentabilidade à agricultura é o Sistema Plantio Direto, que no Brasil surgiu em meados de 1980, em consequência da percepção de que a viabilidade da “semeadura direta”, feita nos Estados Unidos e Inglaterra, em regiões tropical e subtropical requeria uma base conceitual mais ampla do que simplesmente o abandono do preparo intenso de solo e a manutenção dos resíduos culturais na superfície. Denardin explica que, a “semeadura direta” necessitava ser entendida e praticada como um “sistema de manejo” e não como um simples método alternativo de preparo reduzido de solo.

Sendo assim, Denardin comenta que o Sistema Plantio Direto compreende a mobilização de solo apenas na linha ou cova de semeadura; manutenção dos restos culturais na superfície do solo; diversificação de espécies, via sucessão, rotação e/ou consorciação de culturas; e a manutenção da cobertura permanente do solo, o aporte de material orgânico ao solo em quantidade, qualidade e frequência compatível com a demanda da biologia do solo e o processo colher-semear, que representa a minimização ou supressão do intervalo de tempo entre colheita e semeadura, prática relevante para elevar o número de safras por ano agrícola e construir e/ou manter solo fértil.

O pesquisador aponta que, conforme dados da Federação Brasileira de Plantio Direto na Palha (FEBRAPDP), no Brasil a área dedicada a produções anuais cultivada sob o Plantio Direto corresponde a mais de 50%, abrangendo cerca de 25,5 milhões de hectares. “Contudo, destes 25,5 milhões de hectares, menos de 10,4 milhões correspondem a premissa preconizada pelo Sistema Plantio Direto, que é a diversificação de culturas, com pelo menos, dois cultivos por ano”, destaca Denardin. Segundo ele, os produtores predominam o enfoque à Semeadura Direta, por inúmeras razões, tanto de natureza técnica, pertinentes à geração, difusão, transferência e apropriação de conhecimentos e de tecnologias prontas para uso, como de ordem social e econômica, relativas ao grau de instrução do produtor rural, à estrutura fundiária dominante com problemas de escala de produção, ao mercado de grãos centrado em soja e milho que inibe a diversificação de espécies cultivadas, dentro outros aspectos. “A não utilização do Sistema Plantio Direto está comprometendo esta técnica como ferramenta da Agricultura Conservacionista com potencial para imprimir sustentabilidade ao campo”, esclarece o pesquisador.

Sistema reduz erosão, custos e tempo

Os maiores e mais relevantes benefícios resultantes da implementação do Plantio Direto no Brasil estão relacionados à redução da intensidade da erosão hídrica, à redução dos custos de produção e à otimização do tempo dedicado às atividades do estabelecimento rural, como assegura o pesquisador. “Lavouras conduzidas sob o Plantio Direto apresentam custeio inferior e rendimento de grãos superior ou equivalente àquelas conduzidas sob preparo convencional ou preparo reduzido. A redução de mão-de-obra, do consumo de combustível, de hora-máquina e do custo de manutenção e de depreciação de máquinas e implementos agrícolas tem sido reconhecida como o principal componente alavancador da expansão do Plantio Direto”, observa, salientando que a redução da mão-de-obra permite a diversificação de atividades no campo, viabilizando a produção de gado leiteiro e de corte e a produção integrada de frangos e suínos, bem como, disponibilizando tempo para melhor planejamento das atividades.

Além de auxiliar o agricultor, o Plantio Direto reduz as perdas por erosão, além da melhoria na qualidade do solo e da água. “A adoção do Sistema também contribui para elevar o seqüestro de carbono da atmosfera no solo, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas globais, assim como a redução das perdas de nutrientes e melhoria da fertilidade biológica, física e química do solo”, garante Denardin.

Como no Brasil o Sistema Plantio Direto é pouco adotado, como comenta o pesquisador, não há dúvidas de que há falhas no processo de adoção desde complexo tecnológico que não permite a obtenção do sucesso preconizado como resultante da implementação de uma agricultura sob contínua e ininterrupta ausência de preparo prévio de solo. “Hoje em dia, após cerca de 80 safras agrícolas da adoção do Plantio Direto no Brasil, observa-se, como problemas de frequência comprometedora da estabilidade da produção agrícola a degradação do solo com aumento da densidade e da resistência à penetração na camada de 5 a 20 cm de profundidade; estratificação da fertilidade do solo na camada de 0 a 20 cm de profundidade; deformação morfológica de raízes e concentração de raízes na camada superficial do solo; redução da taxa de infiltração de água no solo, dentre outros agravos”, afirma ele, argumentando que, esses problemas, certamente, resultam do descaso com a adoção plena do complexo de processos tecnológicos que compõe o Sistema Plantio Direto.

A expectativa é de que a expansão do Sistema Plantio Direto no Brasil está na dependência de incentivos à pesquisa e, fundamentalmente, à difusão e à transferência de conhecimentos e de tecnologias já disponíveis, bem como à divulgação para a sociedade dos benefícios técnicos, econômicos, sociais e ambientais advindos da adoção deste sistema, como enfatiza ele. 

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