Meio Ambiente

Nas áreas cultivadas pela Empresa, é feito o recolhimento de filtros de lubrificantes e de embalagens vazias de agrotóxicos para posterior envio a pontos de coletas. São utilizados tanques de combustível e rampas de lavagem com caixas de retenção de resíduos, para reduzir possíveis impactos negativos ao meio ambiente.

Gado de corte de Aceguá - RS.

A criação do gado, com trabalho continuo em melhoramento genético a Arrozeira Banhado, busca somente animais com características de desempenho adequadas para maior produção de carcaça em um período menor de tempo de engorda a campo em pastagem de azevém trevo e cornichão.

Processos de produção

Os processos de secagem e armazenagem dos nossos produtos são realizados utilizando a mais alta tecnologia, buscando segurança e eficiência das operações e qualidade dos produtos. Esse processo abrange as atividades desde o campo até o recebimento e armazenagem nas unidades da Arrozeira Banhado. O transporte do arroz e da soja até a unidade de armazenamento é realizado com o máximo de cuidado, a fim de preservar a qualidade dos grãos. Cada etapa do processo é inspecionada e ajustada para que se obtenha um produto de excelente qualidade.

Estrutura Física

Arrozeira Banhado conta com uma moderna estrutura de secagem e armazenagem de arroz. Tem capacidade para estocar 45 mil toneladas de arroz em suas unidades. Recebendo 1.500 ton/dia.

Na feira ou no tablet: orgânicos ao alcance do consumidor

Uma cesta com cenouras, folhas de rúcula, tomates, maxixes e abacate poderia passar como algo trivial. No entanto, uma foto destes alimentos com a legenda “Direto do campo” é postada nas redes sociais e, em menos de cinco minutos, mais de 40 pessoas já curtiram e comentaram: “onde posso comprar?”. Quem insere essas imagens faz parte do time de empreendedores que facilitam a vazão de alimentos orgânicos cultivados pela agricultura familiar. São projetos e agentes, em diversas partes do país, que impulsionam a venda direta do fruto colhido por famílias dedicadas ao plantio não convencional. Ações que se somam às políticas públicas da Sead para impulsionar a comercialização de orgânicos em todo Brasil.

Seja nas mais populares redes, como Facebook e Instagram, ou até mesmo por auxílio de aplicativos para celular – caso do Mapa das Feiras Orgânicas – estes alimentos estão cada vez mais ao alcance do consumidor. Criada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), e disponível para smartphones, a ferramenta localiza as feiras mais próximas do endereço digitado. O app ainda informa dias e horários de funcionamento, além dos produtos vendidos. 

Somente em Brasília, há registro de 51 feiras orgânicas de agricultores familiares, segundo levantamento feito pela Emater-DF. Número que tende a subir, uma vez que a quantidade de consumidores no DF é de 180 mil, entre frequentes e eventuais. Nas feiras e Centrais de Abastecimento (Ceasa), os produtores conseguem vender uma boa parte do que colhem e plantam. Outra parte é comprada por projetos como o Biounat, das sócias brasilienses Natalia Gonzaga e Beatriz Nunes (fotos na galeria abaixo). 

Criado há menos de dois anos, o trabalho desenvolvido pelas empreendedoras é de entrega em domicílio de alimentos orgânicos. O cliente que não tem tempo de ir às feirinhas, por exemplo, pode optar pelo serviço delivery de uma caixa com hortaliças, frutas, legumes, castanhas e outros produtos. As encomendas são personalizadas pela escolha dos itens que constam na página da Biounat. O carrinho deve ter o preço mínimo de R$ 40 para ser entregue. 

Hoje, a Biounat atende 300 clientes por mês e as entregas são feitas às terças, quintas e sábados, entre 8h e 18h. “A maioria de nossos fornecedores são agricultores familiares, pelos quais temos admiração e com quem buscamos ter sempre um ótimo relacionamento. Para eles, a vantagem é que garantimos a saída de parte dos seus produtos, contribuindo para o não desperdício”, conta Natalia. 

Mas a Biounat só se concretizou depois que as sócias vivenciaram os benefícios do consumo de orgânicos. “Minha avó é agricultura familiar, com certificado orgânico, e foi uma das minhas motivações. A Bia também passou a se preocupar mais com a alimentação depois da descoberta de um problema de saúde de sua mãe. Por isso, sabemos que ao consumir alimentos orgânicos estamos contribuindo com o meio ambiente e futuras gerações”, afirma Natalia.

Comunidade que Sustenta a Agricultura

Outra forma da agricultura familiar dar vazão à produção de orgânicos responde pelo nome de Comunidade que Sustenta a Agricultura. A CSA é um modelo de trabalho conjunto entre os produtores e os consumidores. Quer dizer: um grupo fixo de interessados se compromete a cobrir por um ano, geralmente, o orçamento anual da produção agrícola. Em contrapartida, recebem os alimentos produzidos pelo sítio ou fazenda, sem custos adicionais. 

No Brasil, este modelo se popularizou há seis anos e já conta com 60 unidades de Norte a Sul do país. Uma das metas da Comunidade que Sustenta a Agricultura, segundo a página da CSA Brasil, é o escoamento de produtos orgânicos de uma forma direta ao consumidor, criando uma relação próxima entre quem produz e quem consome os produtos.

No Rio de Janeiro, o projeto Equilibre Orgânicos, dos sócios Fernando Roncato e Pamela Leite, é norteado pelos conceitos da CSA. Há apenas cinco meses em ação, a plataforma socioambiental de incentivo a agricultura orgânica e ao consumo responsável já atende 30 famílias associadas, e eventuais clientes, com cestas de alimentos orgânicos sazonais, toda semana. 

Os associados se comprometem com um período de três meses de adesão trimestral. Mas consumidores que decidem experimentar por uma semana, também podem comprar cestas de 5 a 20 itens, entre hortaliças, tubérculos, verduras, frutas e legumes. Variedades combinadas após consultoria de uma nutricionista parceira do projeto.

Entre as quatro propriedades de agricultores familiares que produzem orgânicos e são parceiros da Equilibre está o Sítio São Cosme e Damião, da família de Paulo Cosme Gorjes, de 58 anos, em Petrópolis. No município, que fica no interior do estado do Rio de Janeiro, Paulo, a esposa, as filhas e a mãe cultivam e administram a produção de alface, chicória, rúcula, cheiro verde, coentro, brócolis, cenoura, beterraba, pepino, berinjela, entre outros alimentos.  

“Quando fiz um levantamento com os produtores, a questão da logística da venda é difícil e fica tudo por conta deles. Então, podemos dar esta garantia a eles de que somos parceiros e não intermediários. No caso do Paulo, passei dois meses trabalhando com ele e a família para entender as necessidades deles”, conta Fernando Roncato. 

Paulo tem a Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP), mais conhecida como a “carteira de identidade do agricultor familiar”. Graças à DAP, o agricultor tem acesso ao Pronaf, que financia atividades agropecuárias e de beneficiamento e comercialização de produção própria. Além disso, Paulo escoa seus produtos em feiras de orgânicos na capital fluminense e complementa com a venda para o Equilibre Orgânicos. 

“Para os produtores este tipo de projeto é muito bom porque temos a venda garantida. Quase todo fim de semana, eles vêm aqui para comprar e revender. Ainda não tenho estrutura para ampliar estas entregas, mas as coisas vão começando devagar para crescermos juntos”, aposta o produtor. 

A Sead apoia a organização de agricultores familiares para que eles consigam alcançar mercados formais e institucionais, com condições mais favoráveis de venda. Saiba como lendo aqui a entrevista com o coordenador-geral de Diversificação Econômica, Apoio à Agroindústria, Apoio à Comercialização da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário (Sead), Rodrigo Venturin. 




Fonte: Agrolink

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